quarta-feira, 19 de novembro de 2014

TEXTO FILOSÓFICO SOBRE OS PENSADORES (FILÓSOFOS)

Protesto 06/13 em SP 

Ao decorrer dos anos vários pensadores foram criticados e revolucionários em suas épocas pois o que era tabu, hoje é realidade.A desigualdade afeta toda parte sendo ela em casa, rua ,escola.Rico, pobre negro, branco, pardo, religião.
Algumas coisas melhoraram um pouco como Ongs, entidades, projetos governamentais mas infelizmente ainda existe muita desigualdade nas áreas públicas sendo ela a distribuição de verbas, sem falar dos impostos e os salários baixos e o alto custo de vida pois a cada dia que passa, os valores, alimentação, vestis, necessidades básicas.Os direitos existem? sim, existem!Mas nem todos são explícitos ou colocado em prática.
Podemos concluir que cabe a cada cidadão fazer o possível para mudar a realidade a sua volta, contribuindo com o bem, voto consciente, conceitos, objetivos e informação.Conhecimento e força de vontade pois se cada um fazer a sua parte, logo mudará essa realidade.

Protesto do dia 19/06/2013 em Itaobim MG.

Na postagem a seguir vamos falar um pouco sobre o filósofo e sociólogo Francês Pierre Bourdieu.Uma troca de personagens importantes da filosofia entre o nosso grupo Corujofia e outro grupo da sala.



A História de Pierre Bordieu

Pierre Félix Bourdieu (DenguinFrança1 de agosto de 1930 — ParisFrança23 de janeiro de 2002) foi um sociólogo francês.
De origem campesina, filósofo de formação, foi docente na École de Sociologie du Collège de France. Desenvolveu, ao longo de sua vida, diversos trabalhos abordando a questão da dominação e é um dos autores mais lidos, em todo o mundo, nos campos daantropologia e sociologia, cuja contribuição alcança as mais variadas áreas do conhecimento humano, discutindo em sua obra temas como educaçãoculturaliteraturaartemídialingüística e política. Também escreveu muito sobre a Sociologia da Sociologia. A sociedade cabila, na Argélia, foi o palco de suas primeiras pesquisas. Seu primeiro livro, Sociologia da Argélia (1958), discute a organização social da sociedade cabila, e em particular, como o sistema colonial interferiu na sociedade cabila, em suas estruturas e desculturação. Dirigiu, por muitos anos, a revista "Actes de la recherche en sciences sociales" e presidiu o CISIA (Comitê Internacional de Apoio aos Intelectuais Argelinos), sempre se posicionado claramente contra o liberalismo e a globalização.
O mundo social, para Bourdieu, deve ser compreendido à luz de três conceitos fundamentais: campohabitus e capital.


Em 1960 torna-se assistente de Raymond Aron, na Faculdade de Letras de Paris e principia seus estudos acerca do celibato na região de Béarn. Ainda em 1960 integrou-se ao Centro de Sociologia Europeia, do qual tornou-se secretário geral em 1962.
Desenvolveu ao longo das décadas de 1960 a 1980 farta obra, contribuindo significativamente para a formação do pensamento sociológico do século XX. Na década de 1970estendeu sua atividade docente a destacadas instituições estrangeiras, como as universidades de Harvard e Chicago e o Instituto Max Planck de Berlim. Em 1982 ministrou sua aula inaugural (Lições de Aula) no Collège de France (instituição que três anos mais tarde se associou ao Centro de Sociologia Europeia), propondo uma "Sociologia da Sociologia", constituída de um olhar crítico sobre a formação do sociólogo como censor e detentor de um discurso de verdade sobre o mundo social. Neste sentindo, esta aula inaugural encontra-se com a ministrada por Barthes (A aula) e Foucault (A Ordem do Discurso), privilegiando a discussão acerca do saber acadêmico. É consagrado Doutor 'honoris causa' das universidades Livre de Berlim (1989), Johann-Wolfgang-Goethe de Frankfurt (1996) e Atenas (1996). Morreu em Paris, em 23 de janeiro de 2002, depois de finalizar um curso acerca de sua própria produção acadêmica, que servirá de fundamento ao seu último livro, Esboço para uma autoanálise.


Construtivismo estruturalista ou estruturalismo construtivista
Bourdieu, permitindo ter seu pensamento rotulado, adota como nomenclatura o construtivismo estruturalista ou estruturalismo construtivista.
Esta postura consiste em admitir que existe no mundo social estruturas objetivas que podem dirigir, ou melhor, coagir a ação e a representação dos indivíduos, dos chamados agentes. No entanto, tais estruturas são construídas socialmente assim como os esquemas de ação e pensamento, chamados por Bourdieu de habitus.

© CNRS Photothèque/Nicole TIGET.

A Escola segundo BOURDIEU e PASSERON

A obra analisa e critica o modo de ver e pensar da escola francesa, e também define a mesma como “o espaço da reprodução social e um eficiente dominio de legitimação das desigualdades” (BUSETTO, 2006, p.113) , ou seja, a escola é vista pelos autores como um local, uma instituição que reproduz a sociedade e seus valores e que efetiva e legaliza as desigualdades em todos os aspectos pois é na escola que o legado econômico da família transforma-se em capital cultural.

Nos primeiros capítulos, Bourdieu e Passeron defendem a idéia de que a escola não é neutra, não é justa, não promove a igualdade de oportunidades, e também não transmite da mesma forma determinados conhecimentos, pois é a cultura da classe dominante. A escola, ao tratar de maneira igual tanto em direitos quanto em deveres aqueles que são diferentes socialmente, acaba privilegiando os que por sua herança cultural já são privilegiados.

O terceiro capítulo da obra, chamado “eliminação e seleção”, descreve de forma crítica e analítica o exame na estrutura de ensino, sobretudo francês.



É a partir deste pensamento que os autores começam a caracterizar o exame como um intrumento de seleção, classificação, e tambem a mostrar seu peso e valor no ambiente escolar

Segundo bourdieu e passeron, o exame impõe uma definição social do conhecimento e da maneira de manifestá-lo, ou seja, padroniza respostas e reações relacionadas a determinados conteúdos e limita de certa forma, o conhecimento e as capacidades adquiridas e desenvolvidas ao longo dos anos.

A escola utiliza o exame para selecionar os indivíduos tecnicamente mais competentes e os classifica desde os primeiros anos de vida escolar, colocando-os sob o status de nobreza escolar.
Já aqueles originários de classes populares, muitas vezes sao eliminados do sistema antes mesmo de serem examinados e avaliados, o que mostra o quanto as desigualdades sao fortes e influentes no ingresso e êxito escolar do indivíduo.
Por isso, o conceito de reprodução, na obra destes autores, é igualmente decisivo, pois permite compreender porque os indivíduos, envoltos de discursos e ideologias dominantes, acreditam que as chances existam para todos quando, de fato, as estruturas existentes e as práticas sociais que permeiam a estrutura social, ao contrário, apenas reproduzem a situação atual da sociedade, e o exame é um instrumento claro de perpetuação da contraposição entre igualdades e desigualdades no âmbito social.”

Neste ponto, os autores utilizam os termos probabilidade de passagem e probabilidade de êxito para ressaltar o quanto as diferenças culturais podem intervir na vida e no sucesso escolar de determinada pessoa. Aqueles que vieram ou passaram por uma estrutura social pobre em condições básicas de sobrevivência e informação de qualidade, tem chances menores de obter êxito escolar e ingressar no ensino superior.
Os que conseguem, tendem a começar a reproduzir tudo aquilo que aprenderam no sistema social em que estavam inseridos e acabam, muitas vezes, recebendo o diploma sem ter desenvolvido as competências básicas exigidas pelo sistema escolar.
O exame nao pode ser reduzido a apenas um serviço ou uma prática escolar , pois ele determina a vida do sujeito em todos os aspectos, e sua supervalorização é resultado do sistema de oportunidades em que a sociedade contemporânea está baseada, uma falsa estrutura de igualdade social regida pela hierarquia dos êxitos escolares.
O sistema de oportunidades é explicado pelos autores conforme trecho:
“Eis porque a estrutura das oportunidades objetivas da ascensão pela Escola, condiciona as disposições relativamente à Escola e à ascensão pela Escola, disposições que contribuem por sua vez de uma maneira determinante para definir as oportunidades de ter acesso à Escola, de aderir às suas normas e de nela ter êxito, e, por conseguinte as oportunidades de ascensão social”. (BOURDIEU E PASSERON, 1970 p. 190)
No trecho acima, os autores caracterizam a Escola e sua estrutura como uma oportunidade de ascensão social, ou um meio, um caminho para isso, e esse pensamento é decorrente da democratização do ensino e da elevação de diplomados com o tempo, que leva a escola a substituir progressivamente as desigualdades de acesso ao ensino pelas desigualdades de currículos para manter sua função social de reprodutora social.
Com isso, pode-se notar que as escolhas de cursos e instituições de ensino passam a ser fortemente hierarquizadas e repletas de valores atribuídos socialmente graças ao capital e poder simbólico das instituições, agentes escolares e seus usuários.
Neste cenário, o que é valorizado não se restringe a apenas o quanto o indivíduo sabe ou estudou sobre determinado assunto, mas também onde e qual curso prestigiado pela sociedade cursou, efetivando mais uma vez as desigualdades, agora, de currículos.
Desta forma, a partir deste capítulo e da obra como um todo, Bourdieu e Passeron foram capazes, de demonstrar que as características sociais, culturais e políticas do sistema educacional francês, de fato, reproduziram as hierarquias existentes e as formas de dominação social, assim revelando o esvaziamento real das noções de igualdade propagadas por um sistema que seria democrático, e que a todos ofereceria tais oportunidades.
Por isso, o conceito de reprodução, na obra destes autores, é igualmente decisivo, pois permite compreender porque os indivíduos, envoltos de discursos e ideologias dominantes, acreditam que as chances existam para todos quando, de fato, as estruturas existentes e as práticas sociais que permeiam a estrutura social, ao contrário, apenas reproduzem a situação atual da sociedade, e o exame é um instrumento claro de perpetuação da contraposição entre igualdades e desigaldades no âmbito social.”



Referências
1.    Ir para cima Ana Paula Hey e Afrânio Mendes Catani,Bourdieu e a educação, Site da Revista Cult, 31/04/2014
2.    Ir para cima NOGUEIRA, Maria Alice & NOGUEIRA, Claúdio M. Martins. Bourdieu & a Educação, p.49 a 60, Autêntica Editora, 2014
3.    Ir para cima BOURDIEU, P. A Escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In: Escritos de educação. Organizadores Maria Alice Nogueira e Afrânio Catani. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007, p. 41-64.

domingo, 16 de novembro de 2014

A HISTÓRIA DE EMÍLIA FERREIRO



Emilia Beatriz María Ferreiro Schavi (Argentina1936) é uma psicóloga e pedagogista argentina, radicada no Méxicodoutora pela Universidade de Genebra, sob a orientação de Jean Piaget.
Em 1970 depois de se formar em psicologia pela Universidade de Buenos Aires, estuda na Universidade de Genebra, onde trabalha como pesquisadora-assistente de Jean Piaget e obtém o seu PhD sob a orientação do psicopedagogo suiço. Retorna a Buenos Aires, em 1971. Forma um grupo de pesquisa sobre alfabetização e publica sua tese de doutorado - Les relations temporelles dans le langage de l'enfant. No ano seguinte, recebe uma bolsa da Fundação Guggenheim (EUA). Em 1974 afasta-se de suas funções docentes na Universidade de Buenos Aires.
Em 1977, após o golpe de Estado na Argentina passa a viver em exílio na Suíça, lecionando na Universidade de Genebra. Inicia com Margarita Gómez Palacio uma pesquisa em Monterrey (México) com crianças que apresentam dificuldade de aprendizagem. Em 1979 passa a residir no México com o marido, o físico e epistemólogo Rolando García, com quem teve dois filhos.
Atualmente é Professora Titular do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional, na Cidade do México.Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas a que chegou o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de aquisição e elaboração de conhecimento pela criança - ou seja, de que modo ela aprende. As pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Piaget, concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita. De maneira equivocada, muitos consideram o construtivismo um método.


Tanto as descobertas de Piaget como as de Emilia levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado. Elas constroem o próprio conhecimento - daí a palavra construtivismo. A principal implicação dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco da escola - e da alfabetização em particular - do conteúdo ensinado para o sujeito que aprende, ou seja, o aluno. "Até então, os educadores só se preocupavam com a aprendizagem quando a criança parecia não aprender", diz Telma Weisz. "Emilia Ferreiro inverteu essa ótica com resultados surpreendentes.

Compreensão do conteúdo

Com base nesses pressupostos, Emilia Ferreiro critica a alfabetização tradicional, porque julga a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita por meio de avaliações de percepção (capacidade de discriminar sons e sinais, por exemplo) e de motricidade (coordenação, orientação espacial etc.).



LER NÃO É DECIFRAR, ESCREVER NÃO É COPIAR
Muito antes de iniciar o processo formal de aprendizagem da leitura/escrita, 
as crianças constroem hipóteses sobre este objeto de conhecimento. 
Segundo Emília Ferreiro e Ana Teberowsky (pedagoga de Barcelona), 
pesquisadoras reconhecidas internacionalmente por seus trabalhos sobre 
alfabetização, a grande maioria das crianças, na faixa dos seis anos, faz 
corretamente a distinção entre texto e desenho, sabendo que o que se pode ler é 
aquilo que contém letras, embora algumas ainda persistam na hipótese de que tanto 
se pode ler as letras quanto os desenhos. É bastante significativo que estas 
crianças pertençam às classes sociais mais pobres que por isso acabam tendo um menor contato com material escrito.


O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA ESCRITA
Na fase 1 - início dessa construção, as tentativas das crianças dão-se no sentido da 
reprodução dos traços básicos da escrita com que elas se deparam no cotidiano. O 
que vale é a intenção, pois, embora o traçado seja semelhante, cada um "lê" em 
seus rabiscos aquilo que quis escrever. Desta maneira, cada um só pode interpretar 
a sua própria escrita, e não a dos outros. Nesta fase, a criança elabora a hipótese de que a escrita dos nomes é proporcional ao tamanho do objeto ou ser a que está se referindo. 


Na fase 2 - a hipótese central é de que para ler coisas diferentes é preciso usar 
formas diferentes. A criança procura combinar de várias maneiras as poucas formas 
de letras que é capaz de reproduzir. 
Nesta fase, ao tentar escrever, a criança respeita duas exigências básicas: a 
quantidade de letras (nunca inferior a três) e a variedade entre elas, (não podem ser 
repetidas).


Na fase 3 - são feitas tentativas de dar um valor sonoro a cada uma das letras que 
compõem a palavra. Surge a chamada hipótese silábica, isto é, cada grafia traçada 
corresponde a uma sílaba pronunciada, podendo ser usadas letras ou outro tipo de 
grafia. Há, neste momento, um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade 
mínima de letras exigida para que a escrita possa ser lida. 


Na fase 4 - ocorre então a transição da hipótese silábica para a alfabética. O conflito 
que se estabeleceu - entre uma exigência interna da própria criança (o número 
mínimo de grafias ) e a realidade das formas que o meio lhe oferece, faz com que 
ela procure soluções.Ela, então, começa a perceber que escrever é representar 
progressivamente as partes sonoras das palavras, ainda que não o faça 
corretamente. 


Na fase 5 - finalmente, é atingido o estágio da escrita alfabética, pela compreensão 
de que a cada um dos caracteres da escrita correspondem valores menores que a 
sílaba, e que uma palavra, se tiver duas sílabas, exigindo, portanto, dois movimentos 
para ser pronunciada, necessitarão mais do que duas letras para ser escrita e a 
existência de uma regra produtiva que lhes permite, a partir desses elementos 
simples, formarem a representação de inúmeras sílabas, mesmo aquelas sobre as 
quais não se tenham exercitado.





"CONSTRUTIVISMO NÃO É MÉTODO".
-EMÍLIA FERREIRO
Na postagem a seguir veremos duas entrevistas, uma com uma professora experiente e outra com uma professora com menos tempo de carreira.


Entrevista com a Professora Ana Néri

1-Fale um pouco sobre você (de onde veio, onde trabalha, formação etc).

R:Meu nome é Ana Néri Reis Rezende Gomes.Sou formada em letras-Português/Inglês na Associação Educacional "Dom Bosco" em Rezende, estado do Rio De Janeiro; possuo pós graduação em Inglês.Leciono na E.E Joaquim De Moura Candelária no bairro do Jardim Morumbi desde sua inauguração á 25 anos.Para os alunos do Ensino Fundamental dou aula de Português, e para os alunos do Ensino Médio dou aula de Inglês.

2-Porquê você escolheu está profissão?Quais eram suas expectativas?

R:A transmissão de conhecimento era algo que eu muito almejava; com isso, eu conseguiria mudar a qualidade de vida das pessoas e realizar o "sonho" de muitos com a obtenção das aprendizagens desejadas.

3-Como você tem superado o polêmico tema: Disciplina x  Indisciplina em sala de aula?

R:Para as turmas com alunos "indisciplinados", eu sugeriria:
-Conversar com os pais e contar com o apoio deles, para orientação e acompanhamento da vida escolar do filho;
-Pedir aos alunos para que elaborem as "Regras de Convivência" para serem seguidas por todos;
-Premiar os alunos com destaque no bom comportamento e relacionamento com os colegas;
-Promover "jogos educativos" dando ênfase e prêmios aos alunos com bom rendimento escolar devido a associação, geralmente, disciplina=bom desempenho escolar

4-Para você, quais são as mudanças significativas que vem acontecendo na educação brasileira nos últimos anos?

R:No meu ponto de vista, as mudanças mais significativas são os projetos Interdisciplinares, as escolas de período integral e a tecnologia, que muito tem contribuído, complementando o ensino de um modo geral.

5-De acordo com sua experiência em sala de aula, quais são os métodos pedagógicos que você considera essencial para ter sucesso no processo ensino-aprendizagem?

R:O método pedagógico é conteúdo- como se aprende? Trabalhar: Fatos-Conceitos-Procedimentos-Atitudes.

6-Para você, a avaliação tradicional é ainda a melhor forma de avaliar o conhecimento ou o domínio do aluno em uma disciplina?

R:Na verdade, devemos mesclar, ou seja, não só trabalhar a "avaliação tradicional", mas também a "contemporânea", a atual.E diversificá-las nas formas de avaliar: testes, provas, trabalhos, seminários, produções textuais, seja individual, em dupla ou em grupo.

7-Para finalizar, como você vê a educação no futuro próximo?Qual a mensagem ou conselho que você poderia deixar para nós que seremos futuros educadores?

R:Eu resumo que muitas mudanças necessárias ocorrerão na educação de modo geral. O meu conselho é, interaja com os profissionais da educação no âmbito da escola, para tornar imprescindível a superação das dificuldades iniciais nos primeiros anos no exercício do magistério. O desafio é grande, mas não desanimem, ser professora é gratificante.




Entrevista com professora Gisele Raquel

1-Fale um pouco sobre você (de onde veio, onde trabalha, formação etc).

R:Sou Gisele Raquel Monteiro, natural de São José dos Campos.Fiz o curso de magistério por 4 anos no CEFAM (CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DO MAGISTÉRIO), me graduei em Pedagogia na UNIP (UNIVERSIDADE PAULISTA) e sou pós graduada em relações étnicos raciais pela UFSCAR (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS).Atuo como professora na rede municipal de educação desde 2007, atualmente leciono na Escola EMEI Professora Maria da Glória M. dos Santos (JD. Telespark).

2-Porquê você escolheu está profissão?Quais eram suas expectativas?

R:Escolhi esta profissão quando cursava a 8a série, sempre me fascinei pela magia de poder compartilhar conhecimentos e cada ano que passa admiro ainda mais esta profissão que nos possibilita o crescimento a cada etapa, a cada ano letivo, pois trabalhar com seres humanos nos possibilita troca de experiências que enriquecem nossas vidas.


3-Como você tem superado o polêmico tema: Disciplina x  Indisciplina em sala de aula?

R:Realmente a indisciplina está sendo o maior desafio das salas de aulas e para superarmos estes obstáculos precisamos buscar parcerias com os colegas, buscar ajuda em livros e pesquisas entre outros recursos.

4-Para você, quais são as mudanças significativas que vem acontecendo na educação brasileira nos últimos anos?

R:Com certeza a inserção do uso das novas tecnologias tem sido a grande mudança na educação, hoje contamos com lousas interativas, tabletes, internet entre outros recursos antes não aplicados nas escolas. O que enriquece muito nossas aulas.

5-De acordo com sua experiência em sala de aula, quais são os métodos pedagógicos que você considera essencial para ter sucesso no processo ensino-aprendizagem?

R:Acredito que para o sucesso no processo de ensino-aprendizagem o professor deve ter clareza dos conteúdos e metas para a faixa etária em que atua e sempre manter a postura de pesquisador e claro se manter atualizado com as novidades da área.

6-Para você, a avaliação tradicional é ainda a melhor forma de avaliar o conhecimento ou o domínio do aluno em uma disciplina?

R:De alguma forma o aluno deve ser avaliado no dia a dia a avaliação deve ser por completa, uma folha "prova" não é capaz de refletir todo o conhecimento do aluno, portanto acredito no processo de avaliação continuada e processual.

7-Para finalizar, como você vê a educação no futuro próximo?Qual a mensagem ou conselho que você poderia deixar para nós que seremos futuros educadores?

R:Os alunos mudam constantemente de acordo com as mudanças em nossa sociedade, nós professores precisamos estar antenados nestas mudanças para que não pensemos com mente analógica na era digital.Estudar, pesquisar, buscar três palavras essenciais para acompanharmos os progressos do ensino.



(HORACE MANN)
                               

MULHERES CAMALEOAS


Dima Rousseff a primeira Presidente mulher no Brasil


É impossível atingirmos políticas públicas de qualidade sem mudança.Se não mudarmos a nossa mente, não conseguiremos mudar nada.A baixa participação feminina na política não corresponde ao papel que as mulheres desempenham em outros campos de atividade, somos maioria, já ultrapassamos  os homens em todos os níveis de educação e conhecimento.
É preciso ter mais mulheres no poder.Em primeiro lugar, trata-se de uma questão de justiça de gênero, as mulheres estarem tão representadas quanto os homens nas esferas do poder.
Podemos argumentar também que a presença de mulheres trás efeitos benéficos para as práticas políticas, o que tem sido respaldado, os estudos e pesquisas internacionais.
Porém, antes de tudo, é por uma questão de justiça democrática que precisamos garantir a inserção das mulheres em condições de igualdade no sistema político.


Na imagem acima a mulher multifacetada


É difundido na sociedade que cabe apenas a família conjugal (pais), a criação e educação dos filhos, sendo os cuidados infantis atribuídos a mulher.Contudo a mulher atual ocupa múltiplas funções :esposa, profissional, dona de casa e mãe.Mesmo com o excesso de afazeres e responsabilidades.Muitas mães não querem abrir mão de nada, exigindo de si perfeição em tudo.A maternidade pode trazer questionamentos e receios, isto porque, a ela estão associados, histórica e culturalmente, o cuidado e a educação dos filhos.Ou seja, desde os tempos do Brasil colônia,  estes valores sempre foram atribuídos á figura feminina.É certo que a vida da mulher, esposa, mãe, profissional e etc.É feita não só de flores mas com certeza de escolhas e responsabilidades.Existem mulheres que conseguem conciliar todas essas funções sem esquecer que essas múltiplas faces é que esta o caminho de novas descobertas.Será reconhecendo-se como pessoa que ri, chora, acerta, erra e tem sentimentos que descobrirá para si uma forma harmônica, coerente e prazerosa de desempenhar todas essas funções sem abrir mão do privilégio de desfrutar do crescimento sadio dos filhos para se tornarem homens e mulheres felizes, maduros e responsáveis.


Na imagem acima mulheres em uma comunidade indígena


  Os  anos se passaram e  o mundo evoluiu ,e com ele as mulheres se transformaram, o que no passado se calava hoje vira-se regra de convivência.De submissas foram para alfas,mulheres de atitudes,que buscam seus caminhos trilhando seus destinos,com isso ela começa a tomar conta de sua vida de atitudes demonstrando sua dedicação e determinação tomando conta de todas as áreas feito camaleão (de tudo um pouco ).
   A mulher como ponto de referência, é dona de casa ,mãe ,esposa,psicóloga ,em ONGS ela é a amiga e acolhedora, e como coração de mãe sempre cabe mais um tentando ajudar a todos  independente de qualquer coisa ou situação,na igreja sempre intercedendo há Deus orando pela sua família e salvação mantendo a fé em Deus a sua missão pois sua jornada não é mole não, triste situação que representa a nação.Nas escolas nem se fala então educadora tem missão de educar e transmitir conhecimento estimula o pensamento fazendo todos pensarem em que futuro terão dependendo de sua situação e realização.Assim como a correnteza não para de correr a mulher não para de crescer, com a sociedade se envolver ,e sua realidade tentar inverter.


Administradora do lar



Enquanto administradora do lar, a mulher tem uma missão que não tem hora 
pra acabar, é ela quem governa a casa. Desde os tempos antigos até os dias 
de hoje, ela sempre conseguiu dar conta dos afazeres do lar, cuidar dos filhos, 
das contas a pagar, e sem contar ser uma boa esposa, sempre se ausentando 
da ansiedade e driblando o tempo a seu favor agregando o conhecimento 
adquirido com as várias faces que conquistou, hora mãe e esposa, hora dona 
de casa e educadora, as vezes amiga e conselheira, quando não professora e 
psicóloga ou até mesmo aprendiz na questão de amar incondicionalmente.

O papel da mulher na igreja


Importância da mulher na igreja

“Mulher multifacetada”, como é chamada nos dias de hoje. A mulher também 
tem um papel significante fora de casa, ela se destaca em inúmeros ambientes, 
por exemplo, no trabalho, quando da suporte e auxilio no que diz respeito a 
postura, educação e ética ou até mesmo na igreja, nesse caso ela exerce uma 
função um tanto mais discreta, mas não menos feminina, ela se qualifica uma 
mulher prudente dotada de sabedoria ao falar, cantar , ensinar ou quando 
assume o papel de aprendiz. Toma para si o dever de interceder por toda 
família honrando o papel de uma sábia mulher. Daí o nome de multifacetada 
por se camuflar em vários momentos, ambientes e situações.


Colocamos aqui nossas considerações pessoais sobre a participação da mulher na educação.O que você leitor, acrescentaria de relevante nesta questão, considerando a mulher como a "grande camaleoa da sociedade"?